sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Olá e até já

Tenho coisas para postar, pescadas para arrotar e cenas para dizer, mas agora vou só ali dormir a sesta, sim...?


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Manter longe do alcance das crianças... e dos cães!

Sábado de manhã apanhámos mais um susto do caraças aqui em casa!
Maridão acordou com as galinhas, como de costume, e com eles, Miss Emma. Passado um bocado, deu-lhe novamente sono e regressou para o meu lado, tenho deixado a princesinha leve, livre e solta pela casa, com a porta do terraço aberta para que pudesse circular, correr, brincar... A doideira do costume.

Duas horas depois acorda-se-me o homem e levanta-se par ir ter com a bicha, enquanto eu permaneço no meu Vale dos Lençóis (deixem-me dormir!!!). Só ouvi: "Ih, Carlinha! A desgraça que está aqui feita! Anda cá depressa ver isto! Como é que vai ser?!"
Corro para junto dele e ele também vem na minha direcção, aflito. Encontrámo-nos a meio caminho e verificámos que a embalagem de Dulcolax (Maridão está de dieta há 3 semanas e com "retenção sólidos") que inicialmente jazia sobre a mesinha do telefone se encontrava totalmente destruída e que as lamelas que continha estavam vazias, sem comprimidos... Contámos: 14 comprimidos a menos. Fui para o terraço ver se os encontrava pelo chão. Não era a primeira vez que a Emma me roubava uma caixa de medicamentos, mas nunca me comera os comprimidos, limitando-se a rasgar a caixa. Nem um! O chão estava limpo. A maldita ingerira-os a todos. 14 comprimidos. Laxantes. "Bonito!", pensei eu. E pus-me aos gritos: "Não estás preparado para ser pai! Não tens nenhum sentido de responsabilidade! Deixaste os comprimidos ao alcance dela! Ainda não podemos ter bebés!"...

"Liga para a veterinária!", berra-me ele enquanto se agarra à cadela aos beijos e diz: "Esta corisca ainda me vai morrer!". Lá faço a chamada e a mulher manda-me dar-lhe água oxigenada a beber, para ver se vomita. Caso contrário, teríamos que ir com ela ao consultório para fazer outro tipo de tratamento. Agarramos na cadela, enfio-lhe 3 goladas de água oxigenada pela goela abaixo enquanto me arrepio toda só de ver a cara de aflição dela e de pensar no sabor horrível que aquilo deve ter. A bicha foge-nos e vai até ao nosso quarto (o seu cantinho de conforto). Pensei que aquilo demorasse uns minutos a fazer efeito, mas afinal é instantâneo. Cenário: Emma a vomitar em cima do meu endredão branco (!), dos meus lençóis... Deixei-a terminar o serviço e fui analisar o vómito (que glamouroso!). Não vislumbrei quaisquer comprimidos e, atendendo ao lapso de tempo passado, pensei que o mais provável era os mesmos já terem sido absorvidos pelo organismo dela.

Vestimo-nos à pressa (nem duche tive tempo de tomar, Deus do céu!) e seguimos para a Clínica Veterinária. Maridão aflito. Afinal, como ele próprio pôs as coisas, foram dois sábados seguidos a correr com as meninas da casa para as urgências. Fomos imediatamente atendidos assim que chegámos e, com a Emma a tremer da cabeça aos pés (desde a cirurgia que fica assim sempre que lá entra), a veterinária a fê-la beber, via seringa, Carvão Activado líquido. Fez-lhe, portanto, uma lavagem ao estômago. Boca da Emma preta, mesa preta, Carlinha preta... Aproveitámos para lhe cortar as unhas - o escarcéu do costume: bicha aos guinhos, a trepar por mim acima e ninguém a conseguir aguentá-la (tenho o peito, as costas e os braços todos arranhados). Ainda houve tempo para lhe diagnosticar uma otite e aplicar-lhe o devido tratamento.

Com a carteira ligeiramente mais leve, viemos para casa com o aviso de caganeira certa até segunda-feira. Não sei o que se passou, mas sei que ela fez apenas um cocó mais molinho quando chegámos a casa. Não teve diarreia e não voltou a vomitar. Menos mal. Pregou-nos foi o susto das nossas vidas e fez com que Maridão levasse um sermão daqueles.

Lembrem-se: para além dos filhos, quem tem cães mimados como eu, tem cadilhos!





segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Carlinha e o Serviço de Urgências

Dezassete de Agosto de 2013.
Um sol de arrasar. Calor a rodos!
Maridão a fotografar um casamento (só a cerimónia). Carlinha a preparar-se para ir sozinha à praia.
Vontade de urinar, seguida imediatamente do devido encaminhamento para o wc. Carlinha sentada na sanita, algo no lado direito do ventre parece explodir de repente. Dores, dores, dores.
Levanto-me e vou até à cama, onde descansava Miss Emma. Deito-me e logo me levanto. As dores são horríveis. Volto ao wc. Sento-me. As dores são imensas. Volto para a cama. Ponho-me de joelhos. As dores são insuportáveis!
Choro, agarrada à barriga. A Emma, aflita por me ver assim, lambe-me repetidamente a cara. Só consigo pedir-lhe, entre lágrimas e suores frios, que se afaste. Transpiração, choro alternado com gemidos... "Apendicite! Só pode ser apendicite. Esta merda rebentou e tenho que ir ser operada!"

15h30. A cerimónia terminou agora mesmo. Ligo ao Maridão e a soluçar de dores peço-lhe que me leve ao hospital. O homem conduziu a 140 km/h e em menos de 5 minutos estava em casa. Carlinha, de roupa de ginástica e havaianas nos pés, só tem tempo de agarrar na mala (uma das novas, compradas com CoriscaRuim por ocasião da ida à Primark - se é para ir para o hospital mal vestida, ao menos que os acessórios sejam de jeito!) e segue para o carro. Banco reclinado, Carlinha semi-deitada. Maridão desta vez conduz a 160 km/h (se tivéssemos ido no MEU carro como ainda tive tempo de pedir, podíamos ter seguido a 200 km/h... :P) e com os quatro piscas ligados. Não sei se hei-de ter as pernas esticadas ou encolhidas... Matem-me já!
Como bom psicólogo que nunca seria, diz-me, nervoso, enquanto seguíamos viagem: "Se isso for apendicite, podes morrer disso. Sabes, não sabes? Prepara-te para ires já para a cirurgia...". Uma pessoa normal tentaria acalmar-me, dizer-me que ia ficar tudo bem. Mas não. O melhor mesmo é preparar-me para a morte...

Pneus do carro guincham com a travagem à porta das Urgências. Auxiliar dirige-se a mim com cadeira de rodas. Eu choro e choro e choro de dores... Maridão fica a fornecer os meus dados de identificação no guichet de entrada e eu sigo de imediato para a triagem. Enfermeira novinha a olhar para mim como um burro para um palácio. "O que é que a senhora tem...?", pergunta numa voz arrastada. Entre gemidos e a chorar compulsivamente, vocifero um "Estou a morrer, dói-me tudo, dêem-me drogas!". Ainda me veio ver a febre com a maior das calmas e pôs-se a escrever no computador "Paciente muito queixosa...". Puta que a pariu! Só não me levantei porque não podia. Mandei um berro e alguém veio empurrar a cadeira de rodas até uma sala com, pelo menos, 4 enfermeiros e 2 auxiliares. Toda eu tremia e transpirava. "Quero vomitar!" - estenderam-me um saquinho de plástico. Lancei um olhar que matava se pudesse e virei a cara, mostrando que não ia perder a (pouca) compostura que me faltava ali. 
"Onde é que lhe dói?!". Aponto para o lado direito da barriga, mesmo acima da virilha. "Ah, isso é uma cólica renal". Ai, o caralho...! Mas os rins não são cá atrás? Está tudo doido? "Dêem-me qualquer coisa para as dores!". O enfermeiro pede-me para ter calma e enfia-me o cateter nas costas da mão. Quase que levou uma chapada! Eta, que dores! Começo a sentir os membros dormentes e a respiração cada vez mais pesada. "Tenha calma! Você está a hiperventilar. Tente controlar a sua respiração". Apetecia-me era controlar um belo de um banano na cornadura dele, isso sim!

Empurram-me para fora da salinha e puseram-me, com a medicação a pingar-me pelas veia dentro, à mercê de qualquer médico que passasse naquele momento pelo corredor. Aproximou-se logo um que, olhando apenas para a minha cara, me disse "Isso foi um quisto no ovário que rebentou!". Ainda pensei que estivesse bêbado... E a apendicite, gente? Ninguém me apalpa a barriga? Ninguém vê se esta merda está a explodir aqui para dentro? Mandei-lhe um olhar de desprezo e concentrei-me na minha dor. "É desta que eu morro...". E no meio disto tudo, Maridão na sala de espera, que a política do hospital agora é a de não deixar entrar acompanhantes nas Urgências. Filhos da puta.

Dez minutos a revirar-me na cadeira de rodas e a medicação começa a fazer efeito. Olho para o balão: "Tramadol 100 mg". Não faço ideia do que é aquela merda, mas está a dar-me uma pedra do caraças. Tento escrever um sms ao Maridão, mas juro que adormeci por uns 15 segundos e a coisa só saiu à quarta tentativa... Meia hora depois estou a sentir-me melhor. Um ligeiro desconforto nas costas. Querem ver que afinal é a cólica renal de que o outro falava? Continuo à espera. Passa a snob da enfermeira. Pergunto-lhe o que é que ainda estou ali a fazer. "Aguardamos o resultado das suas análises para o Sr. Dr. as poder ver". "Posso levantar-me para ir à casa de banho, pelo menos?"."Ah, sim. Já agora traga um copinho de urina para mandarmos para analisar". Como é que é?! Agora é que esta atoleimada me pede a urina? Ainda a vão mandar para análise? Isso significa mais uma hora à espera, pelo menos... Deus me acuda!

Fui ao wc. Vim. Haviam-me roubado a cadeira de rodas. Uma auxiliar viu-me em pé com o balão do Tramadol na mão e uma cara de quem está capaz de matar pessoas e foi-me buscar outra. Sentei-me e esperei. Fui ao wc outra vez. Voltei para a minha cadeira (desta feita, ainda lá estava!). Continuei a esperar. Entretanto havia ficado sem bateria no telemóvel. Que seca! Mas porque é que eu não me lembrei de levar um livro?! Note to self: tenho que voltar a andar sempre com um livro na mala. Vi gente chegar e ir-se embora. Outros a serem internados. E eu sempre ali...
Chega, finalmente, um médico. Dá-me duas pancadas nas costas (rins?) e pergunta-me se dói. Mordi a língua para não responder "O que é que achas se eu te espetar dois murros no lombo, oh meu animal?!" e disse apenas que não era ali que estava o problema. "Sabe... é que as suas análises estão óptimas. Não estão muito boas... estão perfeitas, mesmo. Tenho que a mandar para o Bloco de Partos para ser vista pelos meus colegas da Ginecologia porque eu não sei o que é que você tem.". Minha Nossa Senhora!

Uma auxiliar agarra na cadeira de rodas, empurra-me para o elevador e avançamos para o desgraçado do Bloco de Partos (isso depois de me terem perguntado, desde que entrei, umas 20 vezes se estava grávida e de me terem feito, na análise ao sangue, o devido teste de gravidez...). Enfermeira sonsa atende-me. O que vale é que já não tinha dores... Conto a minha história. Novo teste de gravidez (aquilo é que foi urinar naquele dia!). Vai chamar a médica. Bloco de Partos em silêncio e completamente vazio. A lua não deve ter estado a favor, porque não havia parturientes aos guinchos. Parecia que estava numa ala fantasma do hospital. Chega a médica. Carlinha repete a história toda. Avisa que tem ovários policísticos diagnosticados há séculos. Médica inicia ecografia. Confunde ovário direito com esquerdo (hein?!). Diz-me que tenho o útero em retroversão (oi?). "Ai, preciso que vá encher a bexiga para ver melhor". É hoje que me torno uma mass murderer... Dão-um um jarro com 1,5 l de água e mandam-me tocar à campainha quando sentir a bexiga cheia. Por pouco não vomitei a puta da água.
Nova eco. "Ah, afinal o útero não está nada em reroversão". Reviro os olhos para não a chamar burra. Ovário direito, ovário esquerdo, folículos, quistos vários, ovário direito, não: esquerdo. Espera: direito. Mãããeee!!! "Preciso que agora vá esvaziar a bexiga". Decide-te, minha anta! Xixi fora, Carlinha deitada na marquesa novamente, de pernil completamente escanchado. Entretanto entra a enfermeira sonsa sem sequer bater à porta, olha-me para a "coisa" (um bocadinho de privacidade para a minha genitália, pode ser?) e diz-me que já me pode tirar o cateter da mão, pois já não há medicamento no balão. Saca daquela merda com força, aquilo esguicha sangue, manda-me pressionar com algodão como se nada fosse e mete-me um penso naquela bosta cheia de sangue, mesmo. Profissionalismo, hein?
"Vou fazer-lhe uma ecografia vaginal" - dispara a médica. Vejo a vida a andar para trás enquanto a mulher se põe a lubrificar o raio do instrumento (gigante!). Não custou muito, mas eu dispensava, obrigada. Voltou a trocar os ovários (são só dois, caramba!), mas lá alcançou o diagnóstico: um quisto rebentou e estava ali o líquido no Fundo de Saco. No problemo! "Organismo reabsorve! Muita água, muito repouso, Paracetamol e nada de relações sexuais nos próximos tempos. É normal. Pode dar-se de um momento para o outro. Pode voltar a acontecer com qualquer um dos outros quistos". Oh, que naturalidade...! Toma lá a alta. Vaca! 

São 20h30 e precipito-me porta das Urgências fora (não sem antes me ter enganado 3 vezes no andar enquanto tentava sair do elevador). Pago as taxas e sigo para casa. Uma semana de cama. Uma semana! :P

Aviso aos restantes quistos: lembre-se mais algum de rebentar e eu arranco-vos à dentada um a um. 
Ah! E se aquilo que eu senti se assemelha minimamente a um trabalho de parto, já não quero ter filhos, ok?
À Sra. Enfermeira que me tirou o cateter: vá à merda que ainda tenho a mão feita num oito!





  

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ontem à noite

Depois de uma semana de molho (a devida explicação segue noutro post), o aborrecimento ontem à noite era tal que roçava o desespero...

Um calor que não se podia (essa coisa do InstaWeather está na moda, mas é fiável? É que 28 ºC às 00:15 em S. Miguel é um bocado estranho...), uma inquietação tamanha, irrequieta como tudo...



Maridão ressonava no sofá... Emma ressonava no chão... Na televisão nada de jeito. Não me apetecia estar no computador. O meu íntimo adivinhava uma noite de insónias, por mais que lesse e relesse as mil e uma obras que tenho em lista de espera...

Fez-se luz! ;) Desci as escadas sorrateiramente, preparei um Baileys com três pedrinhas de gelo e fui buscar os cigarros à mala. Já não fumava há imensos dias!!! Como não encontrei os comprimidos para dormir (que só tomo em SOS, por isso estão refundidos num sítio qualquer), achei que o álcool era um bom substituto.

Ála, que se faz tarde! Sozinha, no terraço, às escuras, bebi um bom licor e fumei um cigarrinho que me soube maravilhas. Brindei a mim própria e ao futuro incerto.




A vida é feita destes pequenos momentos!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ai, que me mijo!

Sou açoriana de corpo e alma, com todo o orgulho deste mundo! 

Ser-se aqui das ilhas não é só viver de Kimas e bolachas Mulatas. É também levar com os primos "calafãs" (que TODAS as famílias têm, sem excepção!) no Verão, tal como os Continentais levam com os "avecs". Falar com eles por telefone. Mandar encomendas com produtos típicos e receber quinquilharias "por portador". É uma relação amor-ódio, muitos dirão. A mim, faz-me rir até se me dar vontade de urinar pelas pernas abaixo.

Esta geração mais nova está demasiado americanizada, mas os filhos dos emigrantes nos EUA e Canadá nascidos nas décadas de 70 e 80 ainda possuem uma mistura de valores e gostos que me fazem as delícias. :) O português atabalhoado, misturado com o inglês, as expressões que mais não são do que palavras inglesas adaptadas à língua portuguesa, a paixão pelo Benfica, as tradições da terra dos pais transpostas para a América do século XXI... Adoro! :)

Estes miúdos são filhos de açorianos e nasceram nos EUA. Gozam com esse facto. E fazem-no com mestria. Vejam os vídeos um a um. Imperdível!






Vassalagem e Senhores Feudais

Sou fã d'A Criada Malcriada. Fã, mesmo. ;)

A pobre de Cristo de malcriada não tem nada. Tem tanto quanto de massa cinzenta, digamos assim.
Já a Senhora... bem, a Senhora... Frescuras, racismo, xenofobia, elitismo e todos os defeitos que lhe possamos apontar à parte... Adoro-a! É qualquer coisa de fantástico! Simplesmente genial, o autor (sim, cheira-me a humor com testosterona).

O skecth de hoje fez-me render por completo! Então não é que a Senhora é meio morcego, como eu? Dei uma gargalhada sozinha quando li a tira, pois imaginei-me a mim própria, de manhã cedo, a resmungar: "Que luz toda é essa a entrar-me pela vista dentro, Senhor?! Os meus óculos de sol, se faz favor!".

Espectacular! :D




Tal e qual uma criança

Estou em casa "empalamada" desde sábado - karma's a bitch e eu depois explico porquê.

Que bom para a Emma, ter companhia todo o dia! Só que a corisca é eléctrica e eu não lhe acompanho a pedalada (parecida comigo? hein?). Conclusão: deixei-a na cozinha (aka canil) enquanto vim dormir o sono dos justos durante a tarde (tenho que recuperar as horas que não dormi por causa d'A Festa da Ana). Calma! Deixei-lhe a porta que dá acesso à varanda e à marquise aberta, para ela poder circular um bocadinho e arejar. 
Quando me levantei, vi que a menina adormecera na varanda, ao sol, e que da marquise saiam bocados de tudo: terra, pastilhas Calgon... Eu tinha estendido roupa e deixado a porta da marquise aberta para que pudesse secar mais depressa. A Emma, na minha ausência, abriu o armário dos produtos de limpeza (sim, ela abre armários, malas de viagem e bolsas de portáteis sem deixar sequer impressões digitais - mas isso é coisa para outro post), rasgou a embalagem de Calgon, espalhou as pastilhas, foi-me ao vaso do hortelã morto e esgravatou a terra toda... Uma cagada só!

Se ela já estava a precisar de um banho, hoje não pensei duas vezes: banheira com ela! Nada dessas mariquices à la veterinário de dar banho aos cães umas 4 vezes no ano. Se a bicha dorme no meu sofá e na minha cama, tem de estar tão limpa como eu, ora pois! Soube-lhe bem o banho, com certeza, pois parecia consolar-se enquanto eu a enchia de shampoo e a deixava repleta de espuma. Pois é... a banheira é dos poucos sítios onde consigo que sossegue...

Lavada, enxuta e seca (com o secador, claro!), deixou baixar a criança que há em si e fez a maior birra de todos os tempos: queria os meus chinelos, rosnou-me porque eu não lhos dei; não me deixou cortar-lhe as unhas; correu a casa toda que nem louca a tentar espantar o sono... Ainda tentei acalmá-la e fazê-la adormecer (sim, eu mimo-a muito!), mas não foi, de todo, possível. A melhor táctica? Ignorá-la.

Fui dar por ela deitada pelos cantos da casa. Enquanto eu própria tomei banho, deixou-se ficar no chão do wc, pasmada... Fui vestir os pijamas para o quarto e deitou-se no corredor, debaixo do cadeirão... Fui à cozinha jantar uma sopa, deitou-se aos meus pés... Vim para a cama e seguiu-me, refastelando-se como a princesa que é. Quando o Maridão veio para o meu lado, agarrei na menina, já de olhos fechados, e fui deitá-la na sua caminha com um "Dorme bem boneca. Adoro-te!", seguido de beijos repenicados.

Bebé precisa-se nesta casa. Com urgência.







(Desculpem lá os olhos vermelhos da bicha, mas como os tem verdes, o flash faz-lhe sempre isso nas fotos e eu não tenho grande paciência para edição de imagem...)


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Makeover (inside out)

Este "coiso" estava a precisar de uma mudança de visual. Arranjar o cabelo, mani-pedi, maquilhagem elaborada... Parecer gente bonita, que sempre do mesmo também cansa!

Há dias em que a última coisa que nos apetece é dar a cara, falar, escrever... Eu, por exemplo, tenho tanto para contar/criticar/analisar, mas ando tão amorfa que pareço uma "maria mal-amanhada" (literalmente!). Porém, depois das coisas que soube hoje, cheguei (finalmente!) à conclusão de que não deve ficar nada por dizer, nem por fazer. É que a vida são MESMO dois dias, minha gente! Precisamos vivê-los ao máximo! Hoje estamos aqui (tristes ou felizes, tanto faz), mas amanhã podemos não estar. Por isso, agir bem ou agir mal... já me estou é a c@g@r. Precisamos é de nos mexer! Começo pela minha vida... 


Cabeça erguida, peito cheio e sangue na guelra! Carpe Diem!


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Parada no tempo

Este blog estagnou, mas quando voltar à carga, terão material para ler durante dias...!

Ainda nem descarreguei para o computador as fotos d'A Festa da Ana! :P Tenho tanto para contar e muita felicidade para partilhar! O evento foi um sucesso e eu adorei fazer parte dele! Conheci gente fantástica e apercebi-me de que em 3 dias podes dar por ti a achar que conheces uma pessoa há 20 anos. Aquela história do "24 sobre 24 horas" típica dos concorrentes do Big Brother não é assim tão descabida...

Os últimos tempos têm sido uma roda viva e ainda não consegui parar para recuperar. 
Respirar fundo, é o que eu preciso!




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

...

Sinto-me deprimida, hoje. :(
E nem o facto de ser sexta-feira está a ajudar. 
Eu não quero andar para trás, pleeeeaaaaase!




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pronto!

Fui eu!
Cheguei há bocado a casa com os azeites e nem pensei. Do alto dos meus tacões de 12 cm, virei-me para o raio da bicha e mandei-lhe um pontapé porta fora. 
Ficou uma asa atrás, mas isso agora não interessa nada... :P



A lei do menor esforço

Cheguei a casa já passava das 20h30.
A puta ainda lá estava. Mas já não se mexia.

Querem apostar que amanhã de manhã continua no mesmo sítio? Não há um sacana de um vizinho que dê um pontapé naquilo para a rua? Eu é que não o faço... Livra!!!

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